quinta-feira, 10 de maio de 2007

O que é educação a distância (*)

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.

É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.

Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.

Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semipresencial

acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com

novas informações e relações.

A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.


(*) Artigo escrito por José Manuel Moran, professor da Universidade Bandeirante e das Faculdades Sumaré-SP e assessor do Ministério de Educação para avaliação de cursos a distância

fonte: http://umbu.ied.dcc.ufmg.br/moodle/file.php/117/Nivel_0/Conteudo/O_que_educao_a_distancia.pdf

quinta-feira, 19 de abril de 2007

O CARTEIRO E O POETA

Baseado no livro "Ardiente Paciencia"
de Antonio Skarmeta


Gênero: Drama / Romance
País: Itália / França / Bélgica
Ano Produção: 1994
Duração: 116 min.

Diretor: Michael Radford


Elenco: Massimo Troisi ................. Mario Ruoppolo
Philippe Noiret ................................ Pablo Neruda
Maria Grazia Cucinotta .................. Beatrice Russo
Linda Moretti ................................... Donna Rosa
Renato Scarpa ................................ Telegrapher
Anna Bonaiuto ................................. Matilde

Roteiro: Anna Pavignano, Michael Radford , Furio Scarpelli, Giacomo Scarpelli, Massimo Troisi


Fotografia: Franco Di Giacomo
Música: Luis Enriquez Bacalov
Design de Produção: Lorenzo Baraldi
Figurinos: Gianna Gissi
Edição: Roberto Perpignani
Distribuição: Miramax Films

Falar sobre poesia no cinema é muito difícil. Usar uma estrutura poética é comum no cinema, mas fazer citações textuais é mais complicado e raramente agrada o grande público, uma das raras exceções é "Sociedade dos Poetas Mortos", e mais recente o "O Carteiro e o Poeta", que agradou os críticos e fez uma carreira até que razoável entre o público norte-americano, que não suporta filmes em outras línguas (neste caso o italiano). O diretor Michael Radford conseguiu colocar humor e drama de maneira equilibrada, com um tom suave sem ser superficial ou chato. Massimo Troisi, que fez o papel do carteiro, faleceu poucas horas depois de concluída a filmagem. Ele passou anos tentando realizar este projeto, e o fez de maneira exuberante. A trilha sonora, vencedora do Oscar, assim como as paisagens, são inesquecíveis.
Um filme inesquecível e envolvente sobre a busca do amor e da aceitação. Numa remota ilha do Mediterrâneo, Mario Ruoppolo, um tímido e simplório filho de pescadores, é contratado para entregar cartas ao “poeta do amor” Pablo Nerruda. Surge entre os dois uma terna amizade, enquanto Mario pede ajuda a Nerruda para ganhar o coração de uma belíssima mulher. Durante o namoro, o poeta interior de Mario é despertado, trazendo o romantismo e o autoconhecimento como o maior presente de sua vida.

(fontes: http://www.geocities.com/Hollywood/Hills/2029/carteiro.htm
http://www.feituverava.com.br/fafram/biblioteca/dvd.htm)

Sobre o Carteiro e o Poeta
(texto de Allan Arauto)

O filme O carteiro e o Poeta mostra especificamente uma situação professor-aluno, onde o personagem Mario vê em Pablo Neruda algo mais expressivo do que uma figura política e foi de encontro com a sua realidade ("o poeta das mulheres"). Primeiramente, ele utiliza o livro (o objeto em si) como atributo para poder alanvançar sua popularidade com as mulheres, mas percebe que DENTRO do livro um novo mundo surgia. Ainda sem entender o que tais poemas diziam, Mario foi consultar Don Pablo (o mestre, professor) que, sem hesitar ou tomar uma atitude autoritária, decidiu ajudar o carteiro em sua cruzada para descobrir o segredo do ofício de ser poeta: as metáforas.

Primeiramente, Dom Pablo teve que trazer o contexto de metáforas à realidade do humilde carteiro e de sua ilha: "o céu está chorando". Também recebeu com surpresa o raciocínio lógico de Mário: "qualquer coisa no mundo será metáfora para outra".

Nota-se que Mario não só começou a adquirir os conhecimentos sobre poesia de Don Pablo, mas também começou a entender o mundo pela visão do poeta. Após a partida de Don Plabo para o Chile, Mario começou a ficar mais atuante políticamente, questionando-se sobre a realidade simplória de sua ilha, seus problemas sociais e econômicos e tentando de alguma forma, mudar o mundo como seu querido amigo e professor também tentou mudar.

Uma bela história sobre como um professor, nao só com o a ciência, mas com sua moral e ética consegue melhorar o mundo, simplismente compartilhando seu saber.


terça-feira, 17 de abril de 2007

Cresceu em 54% número de alunos de EAD em 2006

Publicado em 03/04/2007 - 15:32


Nesta terça-feira, 3 de abril, foi lançada a terceira edição do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (Abraead/2007), publicação da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e do Instituto Monitor, que conta com o apoio da Secretaria de Educação a Distância do MEC (Seed/MEC), no Seminário Nacional da ABED, que está sendo realizado no Recife.

Segundo o Anuário, maior referência em dados sobre Educação a distância no Brasil, um em cada 80 brasileiros estudou por EAD no ano passado. O Brasil teve, em 2006, 2.279.000 de alunos a distância matriculados em vários tipos de cursos: no ensino credenciado, fazendo educação corporativa e em outros projetos nacionais e regionais (Sebrae, CIEE, Fundação Bradesco, Fundação Roberto Marinho etc). Só de alunos credenciados, o número cresceu 54%, e já chegou a 778 mil pessoas. Se forem contados apenas os alunos de graduação e pós-graduação, o aumento foi de 91% em 2006.

Há em todo o Brasil 889 cursos a distância (credenciados pelo Sistema de Ensino – MEC e conselhos estaduais de educação --, sem contar os livres). O maior grupo isolado é o de pós-graduação lato-sensu (246 cursos). Os de graduação são 205.

A Região Sudeste deixou de ser a região com maior número de alunos a distância no Brasil. Atualmente, ela tem 31% do total. A região Sul do país é agora a que tem maio número de alunos (33%). As regiões Sul e Centro-Oeste são as que mais crescem em número de alunos de EAD.

Os motivos mais freqüentemente apontados para a evasão são a ausência de tempo e de dinheiro. Porém, pesquisas indicam: instituições que têm maior número de alunos por funcionário têm maior evasão. Estudo exploratório indica que outros fatores pesam mais na evasão, tais como: estranhamento com o método, avaliação de que o método é muito puxado, ter achado o material de estudo e os recursos escassos.

A mídia mais utilizada em cursos a distância no país é o material impresso (86% das instituições a utilizam). A segunda mídia mais utilizada é o e-learning (56%).



Fonte: Universia Brasil (http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=13583)

Reitores avaliam novo modelo de ensino

Reitores de universidades federais, estaduais e municipais se reuniram ontem, em Brasília, para discutir o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), da Secretaria de Educação a Distância, do Ministério da Educação (MEC). O objetivo do encontro foi apresentar o programa às instituições estaduais e municipais, que a partir de agora podem aderir à iniciativa.


O encontro completa um ciclo de convite a universidades públicas para aderirem o Programa da Universidade Aberta do Brasil, a fim de conseguir um sistema mais forte e capacidade de oferta maior.

O diretor de Políticas em Educação a Distância do MEC, Hélio Chaves Filho, destaca a importância da participação de todas as instituições de Ensino Superior. "A adesão vai complementar uma necessidade de que mais instituições ofereçam esses cursos. A UAB não pode contar só com instituições federais, no sentido de que nós precisamos de um sistema com uma capacidade de oferta muito maior, dado nosso déficit na educação superior", diz.

Segundo ele, hoje, somente 10% dos jovens de 18 a 24 anos têm acesso a universidades. "Isso acontece por vários motivos. Precisamos de um modelo flexível para levar a educação Superior para o interior", completa.

A UAB é uma iniciativa que tem objetivo de levar a educação superior ao interior do País. O sistema já conta com 290 pólos de apoio presencial que promovem atividades educacionais. As universidades estaduais e municipais podem aderir à UAB até o dia 20 de abril. Reitores de universidades federais, estaduais e municipais se reuniram ontem, em Brasília, para discutir o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), da Secretaria de Educação a Distância, do Ministério da Educação (MEC). O objetivo do encontro foi apresentar o programa às instituições estaduais e municipais, que a partir de agora podem aderir à iniciativa.

O encontro completa um ciclo de convite a universidades públicas para aderirem o Programa da Universidade Aberta do Brasil, a fim de conseguir um sistema mais forte e capacidade de oferta maior.

O diretor de Políticas em Educação a Distância do MEC, Hélio Chaves Filho, destaca a importância da participação de todas as instituições de Ensino Superior. "A adesão vai complementar uma necessidade de que mais instituições ofereçam esses cursos. A UAB não pode contar só com instituições federais, no sentido de que nós precisamos de um sistema com uma capacidade de oferta muito maior, dado nosso déficit na educação superior", diz.

Segundo ele, hoje, somente 10% dos jovens de 18 a 24 anos têm acesso a universidades. "Isso acontece por vários motivos. Precisamos de um modelo flexível para levar a educação Superior para o interior", completa.

A UAB é uma iniciativa que tem objetivo de levar a educação superior ao interior do País. O sistema já conta com 290 pólos de apoio presencial que promovem atividades educacionais. As universidades estaduais e municipais podem aderir à UAB até o dia 20 de abril.


Fonte:Portal Nacional de Seguros & Saúde (http://www.segs.com.br/index.cfm?fuseaction=ver&cod=51889)